7 de dez. de 2009

Cosmic Egg - Wolfmother

O recém-lançado "Cosmic Egg" fez o conjunto passar com maestria pela boa e velha "prova do segundo disco" – aquela que confirma (ou frustra) as expectativas a respeito de uma banda promissora que desponta no cenário.
Pois a boa nova que vem da terra do AC/DC continua impressionando com a sua pegada única, que consegue ser, ao mesmo tempo, diferente de tudo o que se tem ouvido por aí e totalmente familiar aos ouvidos de alguém acostumado à nata do rock. Ficou difícil entender? Então, experimente WOLFMOTHER.

Já virou clichê dizer que os caras bebem na fonte de bandas como Black Sabbath, LED ZEPPELIN, DEEP PURPLE e outras instituições do rock setentista. Mas está longe de ser clichê a música que os caras produzem em seu caldeirão australiano, que também traz interessantes pitadas de referências bem mais recentes (e também nobres), tais como QUEENS OF THE STONE AGE, JANE'S ADDICTION, OASIS e RADIOHEAD.

O álbum dá as boas-vindas com a empolgante "California Queen", cujo riff de entrada nos remete diretamente a "Breadfan" (criada pelo BUDGIE e eternizada pelo Metallica, aquela música que já foi tema de abertura do "Globo Esporte"). Um ouvinte mais atento também vai sacar as referências a "The Wizard", do SABBATH, ao longo da canção. "New Moon Rising", a próxima do track list, é o single de trabalho do disco novo. E a escolha é válida.

O talento de Stockdale, Aidan Nemeth (guitarra), Ian Peres (baixo e teclado) e David Atkins (bateria) nos proporciona outras inovadoras viagens ao passado, como em "Sundial" (com seu inconfundível jeitão de "N.I.B.", do BLACK SABBATH), "10,000 Feet" (talvez a melhor música do álbum, numa fusão sensacional de SABBATH com "Kashmir", do LED ZEPPELIN) e "Cosmic Egg" (uma boa amostra de como seria um insólito cover de "Children of the Grave" interpretado pelo THE DOORS).

Para os ouvidos mais afeitos ao rock moderninho, as baladas "In the Morning" e "Far Away" e a interessante "Violence of the Sun" são exemplos perfeitos de como o WOLFMOTHER consegue extrair o melhor da onda de bandas como Oasis e RADIOHEAD para o seu repertório. Vale a pena prestar atenção.

Enfim, o agradável exercício de ficar buscando referências nas músicas do quarteto se repete desde o bom álbum de estréia, "Wolfmother" (2005). Mas já dá para perceber nitidamente que a personalidade do grupo está devidamente formada e amadurecida, seja na voz estridente de Stockdale, na guitarra versátil de Nemeth ou na antropofagia criativa perceptível em todas as canções. O caminho dos caras está trilhado. Resta torcer para eles continuarem na linha.

"Cosmic Egg" – WOLFMOTHER

California Queen
New Moon Rising
White Feather
Sundial
In the Morning
10,000 Feet
Cosmic Egg
Far Away
PilgrimIn the Castle
Phoenix
Violence of the Sun

2 bandas de abertura para o Metallica

Segundo a assessoria de imprensa da produção nacional da turnê, ainda não há informações sobre quem abrirá os shows do Metallica no Brasil, e isso só será definido numa data mais próxima aos shows.

Mas de acordo com a Opinião Produtora, o show em POA terá duas bandas de abertura: uma banda gringa escolhida pelo próprio Metallica e uma outra banda local.

Entrevista com Zakk Wylde

Poparazzi: Você pode nos dizer o que fez de você o homem que é hoje - um dos maiores mestres da guitarra?

Zakk: "No que diz respeito à música, tocar com Ozzy. Eu comecei com ele quando eu tinha 19 anos, tenho 42 agora. E, obviamente, a música é como sexo, não há quem não goste de música. Comecei quando eu tinha uns 8 anos, eu só queria fazer as coisas normais que as crianças fazem, e praticava na guitarra. Mas depois do verão eu parei de tocar. Quando eu tinha 14 anos, comecei a pegar a guitarra novamente. E eu vi um cara, ele tinha cabelo comprido, estava bebendo cerveja e tocando violão. E eu pensei, 'eu quero ser como ele'. Eu estava tocando em bares em Nova Jersey, e esse cara me viu e disse: 'Ei, você nunca pensou sobre tocar para Ozzy?' Ele conhecia esse cara chamado Mark Weiss, e ele deu uma fita minha para a mulher de Ozzy, Sharon. Me mandaram para Los Angeles para uma audição, e eu borrei minhas calças. E o Ozzy disse: 'Zakk, faça-me um favor, toca com seu coração, mas mude sua roupa de baixo - e não faça suas necessidades nela'. E foi assim que eu comecei. Ainda continua sendo deste jeito. Portanto, bebendo cerveja e tocando guitarra, foi assim que eu me tornei o homem que eu sou hoje".

Poparazzi: Você tocou "Eruption" (VAN HALEN). Que outros artistas tem como influências?

Zakk: "Obviamente Eddie Van Halen, ele é um ponto de referência. Randy Rhoads foi o maior pra mim, ainda é. Claro, Jimi Hendrix. Frank Marino, Robin Trower, todos os caras do Lynyrd Skynyrd, Tony Iommi, Jimmy Page... Como eu tenho mais técnica na guitarra, eu escutei Al di Meola, John McLaughlin, Paco de Lucia, um guitarrista flamenco que é simplesmente insano.
Eu aprendi alguma coisa com todos, com exceção de Mark".

Poparazzi: Você me levou à Terra dos Sonhos, e agora eu quero tocar guitarra como você. Você pode me dizer como fazer isso?

Zakk: "Muita cerveja! Brincadeira! É a mesma coisa: muita prática. Sempre praticar com alguém melhor do que você".

Natal Rock Ipanema

Quarta-feira, dia 9 de dezembro, a partir das 22h no Bar Opinião (José do Patrocínio, 834), ocorre o Natal Rock Ipanema, organizado pela Rádio Ipanema FM 94.9. Shows com as bandas Tequila Baby, Tenente Cascavel (formada por ex-integrantes das bandas TNT e Cascavelettes) e Bidê ou Balde.

Evento ocorrerá no Bar Opinião, no dia 9 de dezembro e o ingresso terá desconto para quem doar alimentos ou brinquedos.

Ingressos:

1° loteR$ 15,00 com doação de alimentos ou brinquedos
R$ 20,00 sem doação

2° loteR$ 20,00 com doação de alimentos ou brinquedos
R$ 25,00 sem doação

Leve sua doação na hora de comprar o ingresso e ganhe o desconto!

Ponto de venda: Alcides Maya (D. Flores, 396), em Porto Alegre/RS

Agenda de shows da semana:

7/12:
Pública em POA no Bar Opinião(22:00)

9/12:
(22:00)
Tequila Baby em POA no Bar Opinião
Tenente Cascavel em POA no Bar Opinião
Bidê ou Balde em POA no Bar Opinião

11/12:
Nenhum de Nós em POA no Theatro São Pedro(21:00)
Júpiter Maçã em Erechim no Leprechaun Pub(23:00)
Tequila Baby em Canoas no Studio Rock Bar(23:00)

12/12:
Sombrero Luminoso em Novo Hamburgo no Bar Alternativo
Nenhum de Nós em POA no Theatro São Pedro(21:00)
Júpiter Maçã em POA na Usina do Gasômetro(18:00)
Reação em Cadeia em POA no Pepsi On Stage

13/12:
Nenhum de Nós em POA no Theatro São Pedro(18:00)

Parabéns Flamengo!

Pentacampeão do Campeonato Brasileiro de Futebol!
Obs.: Eu sou colorado, mas admito que vocês mereceram.

Parabéns pelos 29 anos

John Terry(Zagueiro do Chelsea e Seleção Inglesa)

Parabéns Dominic Howard

O Baterista da banda Muse faz 32 anos hoje.
Dom Howard foi o primeiro baterista a ser cogitado a rockstar mais sexy da atualidade, e seus colegas de banda o descrevem como o mais limpo, mais preocupado com sua aparência e também o mais mandão. Porém, à primeira vista, podemos o descrever como um cara tranquilo que está sempre sorrindo, mas, na verdade, é uma pessoa reservada e, ao contrário de Matt Bellamy, está sempre tentando contornar as perguntas sobre sua vida pessoal. Apesar disso, ele é considerado pelos fãs o membro mais acessível da banda e demonstra adorar a vida de rockstar.


Dominic James Howard nasceu no dia 7 de dezembro de 1977 em Stockport, uma cidadezinha perto de Manchester, e, apesar de parecer o mais novo, Dom é, na verdade, o mais velho da banda (o que não quer dizer que ele seja o mais maduro). Quando tinha entre 8 e 9 anos, sua família, que incluía seus pais e sua irmã mais velha, se mudou para Teignmouth. Dom nunca tinha sido muito ligado em música. Sua única influência musical significativa era sua mãe, que estava sempre tocando seus vinis pela casa, ou sua irmã, que estudava em uma escola de arte. Ela tentou ensiná-lo a tocar teclado quando ele tinha 5 anos de idade, mas não deu muito certo. Apesar de tudo, Dominic pensava em música apenas como algo que passava na TV. Até que, aos 11 anos, Howard assistiu a uma apresentação da banda de jazz da escola e foi daí que surgiu o interesse por música, principalmente pela bateria. Fez poucos meses de aula e, depois disso, quis aprender o resto sozinho, apenas ouvindo artistas de jazz, entre eles Buddy Rich. Ele formou sua primeira banda com 14 anos de idade, chamada Carnage Mayhem. A banda se apresentava em vários pubs pequenos em Devon, ou na casa de amigos etc. Dom passou a ser o ‘garoto descolado’ na escola e todos queriam tocar em sua banda. Foi então que conheceu Bellamy e, finalmente, Matt entrou na banda para tocar guitarra.
Após várias trocas de membros, Chris Wolstenholme, que tocava bateria em outra banda, resolveu tocar baixo com Matt e Dom. A banda mudou de nome várias vezes até ganharem um concurso de “batalha de bandas” com o nome de Rocket Baby Dolls, que algumas semanas depois passou a se chamar Muse. Nessa mesma época, ele chegou a trabalhar na cantina da escola e em uma fábrica de camisetas, onde empacotava camisetas das Spice Girls. Enquanto isso, Dom pensava em fazer faculdade de artes e ser estilista, caso sua carreira musical não decolasse. Aliás, Dom é famoso por carregar uma espécie de “bolsinha de acessórios” (faff bag) nas viagens, que contém, entre cremes e produtos para pele, uma mini máquina de costurar. Dom se mudou para Londres junto com os colegas de banda e então começou a se dedicar à música profissionalmente. Ele é o mais comunicativo no palco e sempre se diverte bastante durante os shows.
Sobre preferir shows pequenos ou festivais, Dom diz que são energicamente diferentes e que adora ambos, não podendo escolher quais são os melhores. Muse sempre foi conhecido por suas apresentações em grandes festivais europeus, como o Bizarre Festival, o Reading e o Glastonbury. O festival Glastonbury de 2004 foi particularmente marcante para a banda, onde foi a atração principal da última noite. Os grandes festivais são eventos para trazer a família, e com Dominic não foi diferente. Aquele era o melhor momento de sua carreira, mas ele não sabia o que viria depois. Seu pai, que estava no backstage assistindo ao show, sofreu um ataque cardíaco e teve que ser levado às pressas para o hospital, mas não resistiu. Dom não sabia de nada até terminarem o set e foi recebido no backstage com a notícia da tragédia. Todos foram para Devon dar apoio a ele e sua família. Howard pensou em desistir da carreira naquele momento, que foi decisivo para a banda. Três meses depois, Dom decidiu voltar e disse que não teria conseguido sem o apoio de Chris, que também perdeu o pai.

Depois de estar no ápice de sua carreira e ir ao fundo do poço em sua vida pessoal no mesmo dia, a banda Muse se fortaleceu e, a partir daí, só fez mais sucesso. Em 2006, como prova de seu sucesso profissional, Dominic Howard, além de ter contrato com a Tama Drums, adquiriu sua própria assinatura de baquetas. Howard ainda mora em Londres, é solteiro (seu último relacionamento foi com a estudante estadunidense Jessica Love; tendo duração de, aproximadamente, quatro anos e terminado no início de 2008) e pode ser visto durante a noite nos pubs londrinos, rodeado de outros rockstars, quando não está trabalhando.