13 de dez. de 2009

Billy Corgan: Fim do Smashing Pumpkins foi um erro

Billy Corgan, líder do Smashing Pumpkins, admitiu lamentar o fim da banda em 2000.

O grupo, que voltou à ativa em 2006, atualmente conta apenas com o próprio Corgan da formação original.

"Acabar com a banda foi um erro porque eu acredito que rompeu a confiança do público. Tínhamos um público que era muito dedicado àquela ideia. Se era relacionado às pessoas, à ideia ou às canções, eu não sei", relatou Corgan à revista Spinner.

"É como um relacionamento que você termina e então tenta retomar; nunca é o mesmo", comparou.

"Isso não significa que não possa voltar a ser tão bom quanto antes, mas é preciso que seja diferente. Aquele bonito sentimento original se perdeu durante o período em que passamos afastados", admitiu o líder do Smashing Pumpkins.

"Se tivéssemos dito que faríamos uma pausa de sete anos, talvez fosse parecido, mas o término tem uma certa violência", finalizou.

O último integrante da formação original do Smashing Pumpkins a sair do grupo foi o baterista Jimmy Chamberlin, em março deste ano. Para seu lugar, Billy Corgan anunciou Mike Byrne, de 19 anos.

Planeta Atlântida

A Rádio Atlântida confirmou as datas de realização do Planeta Atlântida 2010 RS e SC: a edição catarinense rola nos dias 15 e 16 de janeiro, no Parque Planeta, em Canasvieiras – as atrações devem ser divulgadas no dia 16 de dezembro. Já o Planeta gaúcho acontece nos dias 5 e 6 de fevereiro, na Sede Campestre da Saba, em Atlântida.

O anúncio das bandas que tocarão no Planeta Atlântida 2010 SC será feito nesta segunda-feira, 14, no Programa Pretinho Básico, da Rádio Atlântida.

2009 acabou para o Hammerfall

Sábado, domingo, segunda, terça, quarta e quinta de shows pesados e apenas sexta para descansar. Assim será a primeira semana de maio dos suecos.

Na página principal do site do Hammerfall, a banda convoca seus fãs britânicos a jogar para o alto suas bandeiras rebeldes, pois o Heavy Metal de Dronjak & Cia está chegando ao Reino Unido.
Para maio do ano que vem, o Hammerfall tem confirmados seis dias consecutivos para tocar para os britânicos, sendo um deles na Escócia e todos os outros na Inglaterra. O anúncio foi feito nos últimos dias pelo website da banda.

2009 encerrado
O HAMMERFALL encerrou 2009 em grande estilo. O último show do ano aconteceu ontem (12) no Knock Out Festival, na Alemanha. A banda foi headliner do evento junto com o Edguy. O lendário Udo e o RAGE também se apresentaram.
Para o ano que vem, está confirmada uma passagem durante o mês de março e começo de abril pela América do Norte. Os shows acontecerão do dia 05/03, em Springfield ( cidade dos Simpsons) até 08/04 em Houston, serão 27 shows nesse período. Na seqüência, virão as datas no Reino Unido.

No Brasil ainda não há nada confirmado.

Parada pras férias

O grupo Kings Of Leon revelou que só pretende começar a gravar seu quinto álbum de estúdio no segundo semestre de 2010.

O baterista Natahn Followill anunciou férias depois de o grupo passar praticamente todo o ano de 2009 em turnê.

"Nós vamos tirar seis meses de férias agora. Eu vou me sentar de cueca no meu sofá e chorar lágrimas de alegria com um pote de sorvete com pedaços de cookies de chocolate", declarou Nathan à revista Q.

Atividades como acampar, pescar e jogar golfe também estão nos planos dos integrantes do Kings Of Leon.

"Cozinhar sua própria comida sob as estrelas é uma forma de se reconectar a algo real após passar um ano em trânsito por aeroportos", ressaltou o baterista.

O Kings Of Leon passou 2009 realizando a turnê do último álbum de estúdio do grupo, "Only By The Night", lançado em setembro de 2008.

Muse


O Muse é mais uma daquelas bandas que despertam sentimentos extremistas em que ouve: ou você adora, ou você odeia. Dificilmente alguém fica no meio termo, assim como é difícil ficar indiferente ao som deste trio britânico. Tendo pela frente o desafio de superar o sucesso de público e crítica conquistado com “Black Holes and Revelations”, a banda resolveu aqui partir para um álbum ambicioso, como se costumava fazer nos anos 1970, por mais datado e presunçoso que isso possa soar. O resultado final foi “Resistance”, um excelente lançamento conceitual, inspirado em livros como o clássico “1984”, de George Orwell, e “The Grand Chessboard”, do cientista político Zbigniew Brzezinski, que trata sobre estratégias geopolíticas imperialistas dos norte-americanos. Sobre a sonoridade, o trio incorpora ao seu estilo moderno influências escancaradas de Queen, U2, pop, rock progressivo, música erudita e, até mesmo, hard rock.

A faixa que abre o trabalho é “Uprising”, com uma levada quase que em marcha militar, foi a escolhida como o primeiro single do álbum. Sua letra revolucionária (“They will not controll us” – eles não nos controlarão) pode ser analisada como uma espécie de mensagem da banda, dizendo que jamais será “domada”, tornando-se convencional. Em seguida temos a faixa título, cujo piano na introdução nos remete a algo meio “New Year’s Day”, do U2, combinando com mais uma letra forte, um refrão marcante e ótimos vocais do guitarrista-pianista-compositor-faz tudo Matthew Bellamy. Há de se ressaltar ainda o belo trabalho na bateria de Dominic Howard. Não seria exagero dizer que esta é uma das melhores faixas do álbum.

“Undisclosed Desires” é a única que deixa a desejar, muito pop em sua levada eletrônica, mas nem por isso ruim. Acaba sendo ofuscada pela grandiosidade de “United States Of Eurasia”, com trechos que fazem lembrar Queen (na passagem após os versos cantados apenas ao piano, onde entram um coro e uma guitarra em camadas, uma das marcas registradas de Freddie Mercury e cia.) e uma levada meio oriental no andamento (alguém aí falou em “Kashmir”, do Led Zeppelin?). Sua letra fala sobre um super país formado pelos continentes europeu e asiático.

O trio ainda flerta com sons mais pesados nas ótimas “Unnatural Selection” e “MK Ultra” (nome de um projeto desenvolvido pela CIA para tentar controle mental nos anos 1950). Outro grande momento é a pop (e divertidíssima) “I Belong To You”, com uma levada de piano empolgante e um interlúdio que lembra o Queen novamente, na fase “The Millionaire Waltz” e “You Take My Breath Away” (de “A Day At The Races”). Encerrando o álbum, uma grande composição dividida em três partes: “Exogenesis”, com arranjos e orquestrações dignas de qualquer álbum de rock progressivo de 35 anos atrás. Talvez o único erro tenha sido encerrar o disco com ela, já que dá uma boa esfriada nos ânimos, mas nada que comprometa o resultado final.

Embora tantas influências de grandes nomes sejam evidentes, não se pode dizer de modo algum que o Muse perdeu sua identidade. Pelo contrário, apenas incorporou e evidenciou ainda mais algumas sonoridades ao seu estilo inconfundível. Quem sabe não estejamos assistindo ao crescimento da futura maior banda do mundo, como já foi alardeado pela revista Q? Afinal essa é a ambição do trio, que já há algum tempo lota estádios no primeiro mundo...

Por fim, ficaria difícil resumir em uma resenha todos os conceitos envolvidos nas letras e temáticas do álbum. Basta dizer que este é um daqueles discos que vale a pena ter par a seguir o encarte, pesquisar na internet, e ir degustando aos poucos, descobrindo novidades a cada nova audição.

É senhores, definitivamente temos em mãos um sério candidato ao título de melhor lançamento do ano...

O1. Uprising
O2. Resistance
O3. Undisclosed Desires
O4. United States of Eurasia (+ Collateral Damage)
O5. Guiding Light
O6. Unnatural Selection
O7. MK ULTRA
O8. I Belong To You (+ Mon Coeur S'Ouvre A Ta Voix)
O9. Exogenesis : Symphony Part I (Overture)
1O. Exogenesis : Symphony Part II (Cross Pollination)
11. Exogenesis : Symphony Part III (Redemption)

Glenn Hughes no Brasil

GLENN HUGHES (DEEP PURPLE, Black Sabbath, TRAPEZE) chegou ao Brasil animado, e declara ainda no desembarque do Aeroporto todo seu amor pelo Brasil, falou que está voltando ao estilo de Rock que o consagrou, que o Brasil será sempre seu ponto de partida, pois segundo ele, os brasileiros são os melhores do mundo.

GLENN HUGHES fará Show em Lages, Santa Catarina dia 11 de Dezembro, dia 14 de dezembro fará um Show acústico para poucas pessoas no Rhino Pub em São Paulo, e no dia seguinte fará uma participação especial no programa Todo Seu (Ronnie Von) na TV Gazeta, ao vivo, onde tocará duas musicas, e no dia 16 de dezembro se apresentará em São Paulo no Carioca Club em Pinheiros, com participação especial da banda CASA DAS MÁQUINAS, em show que promete!

Fechando a tour, GLENN HUGHES fará um show no Floripa Hall em Florianópolis, Santa Catarina no dia 18 de dezembro. Ainda há tempo de comprar ingressos, e para o Show de São Paulo você pode fazê-lo nos pontos de vendas da Galeria do Rock, loja Die Hard (3331-3978), Consulado do Rock (3221-7933), Aqualung (3222-0284), nas bilheterias do carioca Club, Ticket Brasil ou pelo site www.awo-mkt.com/glennhughe.com, onde você comprar seu ingresso parcelado em até 15X além de muito material promocional disponível.

Parabéns Amy Lee 28 anos!

Fundou a banda Evanescence com Ben Moody quando se conheceram num acampamento para jovens. Ben conheceu Amy enquanto ela tocava “I’d Do Anything for Love” do Meat Loaf no piano, convencendo-a a formar uma banda própria. Isto marcou o início do Evanescence.

Amy Lee tem um irmão e duas irmãs. Ainda na escola foi presidente do conselho de corais e participou de um drama onde interpretava um grande número de papéis. Sua família mudou-se para vários lugares, incluindo os estados do Illinois, Kansas e Flórida, mas finalmente instalaram-se em Little Rock, Arkansas, onde o Evanescence começou. Ela se formou em 2000 na Pulaski Academy, e também freqüentou a Middle Tennessee State University.

Sofreu um grande trauma da infância com a morte de sua irmã de três anos. As canções “Hello” (do Fallen) e “Like You” (doThe Open Door) abordam este tema. As principais influências musicais de Lee são Björk, Tori Amos, Korn, Soundgarden, Portishead e Nine Inch Nails.

Teve uma relação pública com Shaun Morgan, vocalista e guitarrista do Seether, num relacionamento que durou de 2003 a 2005. Em maio de 2007, se casou com seu terapeuta, Josh Hartzler. Viajaram para as Bahamas como lua-de-mel.

Teria feito 97 anos hoje.

Luiz Gonzaga do Nascimento era filho de Januário José Santos, lavrador e sanfoneiro, e de Ana Batista de Jesus, agricultora e dona de casa. Desde criança se interessou pela sanfona de oito baixos do pai, a quem ajudava tocando zabumba e cantando em festas religiosas, feiras e forrós.

Saiu de casa em 1930 para servir o exército como voluntário, mas já era conhecido como sanfoneiro. Viajou pelo Brasil como corneteiro e, de vez em quando se apresentava em festas, tocando sanfona. Deu baixa em 1939 e foi morar no Rio de Janeiro, levando sua primeira sanfona nova.

Passou a tocar nos mangues, no cais, em bares, nos cabarés da Lapa, além de se apresentar nas ruas, passando o chapéu para recolher dinheiro. Começou a participar de programas de calouros, inicialmente sem êxitos, até que, no programa de Ary Barroso, na Rádio Nacional, solou uma música sua, "Vira e mexe", e ficou em primeiro lugar. A partir de então, começou a participar de vários programas radiofônicos, inclusive gravando discos, como sanfoneiro, para outros artistas, até ser convidado para gravar como solista, em 1941.

Prosseguiu fazendo programas de rádios, que estavam no auge e tinham artistas contratados. Trabalhou na Rádio Clube do Brasil e na Rádio Tamoio, e prosseguia gravando seus mais de 50 solos de sanfona. Em 1943, já na Rádio Nacional, passou a se vestir como vaqueiro nordestino e começou a parceria com Miguel Lima, que colocou letra em "Vira e mexe", transformando-a em "Chamego", com bastante sucesso. Nessa época, recebeu de Paulo Gracindo o apelido de Lua.

Sua parceria com Miguel Lima decolou e várias músicas fizeram sucesso: "Dança, Mariquinha" e "Cortando Pano", "Penerô Xerém" e "Dezessete e Setecentos", agora gravadas pelo sanfoneiro e, também cantor, Luiz Lua Gonzaga. No mesmo ano, tornou-se parceiro do cearense Humberto Teixeira, com quem sedimentou o ritmo do baião, com músicas que tematizavam a cultura e os costumes nordestinos. Seus sucessos eram quase anuais: "Baião" e "Meu Pé de Serra" (1946), "Asa Branca" (1947), "Juazeiro" e "Mangaratiba" (1948) e "Paraíba" e "Baião de Dois" (1950).

Em 1945, assumiu a paternidade de Gonzaguinha, seu filho com a cantora e dançarina Odaléia. E, em 1948, casou-se com Helena das Neves. Dois anos depois, conheceu Zé Dantas, seu novo parceiro, pois Teixeira cumpria mandato de deputado estadual, afastando-se da música. Já em 1950, fizeram sucesso com "Cintura Fina" e "A Volta da Asa Branca". Nessa década, a música nordestina viveu sua fase áurea e Luiz Gonzaga virou o Rei do Baião.

Outros ritmos, como a bossa-nova, subiram ao palco, e o Rei do Baião voltou a fazer shows pelo interior, sem perder a popularidade. Zé Dantas faleceu em 1962 e o rei fez parcerias com Hervê Cordovil, João Silva e outros. "Triste Partida" (1964), de Patativa do Assaré, foi também um grande sucesso. Suas músicas começaram a ser regravadas pelos jovens cantores: Geraldo Vandré, Gilberto Gil, Caetano Veloso, que o citavam como uma das influências. Durante os anos 70, fez shows no Teatro Municipal, de São Paulo e no Tereza Raquel, do Rio de Janeiro.

Nos anos 80, sua carreira tomou novo impulso. Gravou com Raimundo Fagner, Dominguinhos, Elba Ramalho, Milton Nascimento etc. Sua dupla com Gonzaguinha deu certo. Fizeram shows por todo o país com "A Vida de Viajante", passando a ser chamado de Gonzagão. Em 84, recebeu o primeiro disco de ouro com "Danado de Bom". Por esta época apresentou-se duas vezes na Europa; e começaram a surgir os livros sobre o homem simples e, por vezes, até ingênuo, que gravou 56 discos e compôs mais de 500 canções.