17 de dez. de 2009

3 anos do mundial do Internacional

No dia 17 de Dezembro de 2006 o Internacional comemorava o campeonato mundial interclubes FIFA em cima do FC Barcelona.

Em 2006, o campeonato aconteceu entre os dias 10 e 17 de dezembro. As partidas foram realizadas no Estádio Nacional (Olímpico) de Tóquio, o Toyota Stadium em Toyota, Aichi, e o Estádio Internacional em Yokohama, Kanagawa, onde a final foi jogada.

Nesse campeonato o FC Barcelona, com um elenco milionário, era considerado favorito. As perspectivas de sua vitória aumentaram após sua primeira partida, quando praticou um belíssimo futebol e conseguiu uma grande vitória de 4 a 0 sobre o América, do México. Na final, porém, o Internacional, que venceu com dificuldade na estréia, sagrou-se campeão do Mundial de Clubes da FIFA 2006, vencendo por 1 a 0, sendo declarado Campeão Mundial pela primeira vez.

  • A Campanha:

Semifinais:

Al-Ahly(Egito) 1X2 Internacional

Gols:Alexandre Pato 23'(Internacional), Flávio 54'(Al-Ahly), Luiz Adriano 72'(Internacional).


América(México) 0X4 Barcelona(Espanha)

Gols:Guðjohnsen 11', Márquez 30', Ronaldinho 65', Deco 85'.


Final:

Internacional 1X0 Barcelona

Gol: Adriano Gabiru 82'.



  • Premiação:

Bola de Ouro: Deco(Barcelona)

Bola de Prata: Iarley(Internacional)

Bola de Bronze: Ronaldinho(Barcelona)

Artilheiro: Mohamed Aboutrika (Al-Ahly) (3 gols)

Érico Veríssimo faria 104 anos hoje

O escritor modernista da segunda fase Érico Veríssimo (1905-1975) era de uma família arruinada financeiramente e exerceu várias profissões na juventude.
Farmacêutico, sua farmácia faliu porque:
a) Se desentendia com os fregueses
b) Recusava-se a vender certos remédios
c) Passava o tempo todo lendo Ibsen e escrevendo no papel de embrulho da farmácia
d) Principalmente porque havia uma garota de olhos azuis que morava na frente da farmácia, Mafalda, com quem se casaria e teria seus dois filhos.
Deixou o interior do RS após a separação dos pais e foi para POA, onde foi jornalista e secretário de revista. Trabalhando na Livraria do Globo, tornou-se grande amigo de Henrique Bertaso, filho do dono, de quem escreveu uma biografia.
Veríssimo traduzia e trabalhava durante a semana e escrevia durante os fins de semana. Até a publicação de Olhai os Lírios do Campo, Veríssimo não tinha popularidade.
Fortemente antifascista, assinou um manifesto em 1935 contra o fascismo e isso lhe rendeu algumas (falsas) acusações de comunista. Sentindo-se sufocado pelo Estado Novo, aceitou em 1943 um cargo como professor universitário nos EUA (e ele nem sequer completara oficialmente o segundo grau) e foi ensinar na Universidade de Berkley, na Califórnia.
Viajou muito, especialmente quando nos anos 50 teve um cargo na União Pan-Americana. Teve vários enfartes e um lhe foi o fatal em 1975. Não chegou a completar o segundo volume de sua autobiografia, Solo de Clarineta, que seria uma trilogia.
Entre suas obras mais famosas estão:
  • Primeira fase, romances urbanos:
Clarissa,
Música ao longe,
Caminhos Cruzados,
Um lugar ao Sol,
Olhai os Lírios do Campo,
Saga,
O resto é silêncio
  • Segunda fase, romances históricos:
O Tempo e O Vento (a mais famosa), dividido em três partes:
O Continente,
O Retrato,
O Arquipélago
  • Terceira fase, romances políticos:
O Senhor embaixador,
O prisioneiro,
Incidente em Antares
Escreveu também Noite (a ovelha negra de sua bibliografia, como ele chamava) e outras coisas: livros infantis, roteiros de viagem, biografias, uma autobiografia (a excelente Solo de Clarineta) e um livro sobre a Literatura Brasileira.