5 de dez. de 2009

Novo CD do Erasmo Carlos


Aos 68 anos de idade, e após incursões em diversos estilos musicais, Erasmo faz valer novamente o seu velho apelido 'Tremendão', entregando um trabalho curiosíssimo, a começar pelo seu equivocado título... Espera um pouco, como assim "equivocado"? Bem, podemos chegar a tal conclusão apenas ao final da audição do álbum, após perceber que escutamos um respeitável "mix" de rocks, baladas, e uma boa dose de arranjos puxados para o folk rock ('n' roll). Obviamente, isso não invalida a qualidade musical da obra como um todo...


Com uma produção "sem frescuras", Erasmo Carlos mostra muita atitude - tanto nas letras quanto nos arranjos - no vibrante rock "Jogo Sujo" e no sacolejante 'boogie' da divertida "Cover". Claro que, como nem tudo são 'rocks', temos as "rock ballads" "Olhar de Mangá" (divertidíssima), "A Guitarra é uma Mulher", e as lindas "Chuva Ácida" e "Noturno Carioca", as quais mostram que o bom velhinho (com todo o respeito da palavra) está entregando um trabalho recheado de liberdade e sinceridade musical. Por outro lado, "Vozes da Solidão" soa apagada, e poderia muito bem ter sido substituída por um bom rock 'n' roll...


Claro, agora que estamos falando de rock, vamos a mais algumas legítimas "faixas título" do álbum: a dançante - e um tanto curta, infelizmente - "Noite Perfeita", a "pesada" e soturna "Um Beijo é um Tiro", a deliciosamente retrô "Mar Vermelho" (aposto que você irá pensar em The Doors), e a empolgante "Encontro às Escuras". Por fim, destaque especial para "Celebridade", o divertido - e até engraçado - pop/rock latino que fecha o álbum.


No final das contas, "Rock 'N' Roll" pode não fazer valer o "roll", mas certamente faz valer o rock (absolutamente sem aspas), mostrando que Erasmo Carlos sempre será um dos nossos eternos roqueiros nacionais, e que não existe idade "avançada" que apague sua paixão pelo rock, muito menos o seu honroso apelido de 'Tremendão'.


Músicas:

1. Jogo Sujo

2. Cover

3. Chuva Ácida

4. Olhar de Mangá

5. Noite Perfeita (Uma Farra no Tempo)

6. A Guitarra é uma Mulher

7. Um Beijo é um Tiro

8. Vozes da Solidão

9. Mar Vermelho

10. Noturno Carioca

11. Encontro às Escuras

12. Celebridade

Grammy

O Heavy Metal e o Hard Rock não são pontos altos do Grammy. Há poucas categorias que incluem artistas dos gêneros, e essas premiações não são transmitidas na televisão. Aqui estão os nomeados para a 62ª edição do Grammy. A cerimônia será no dia 31 de Janeiro de 2010 em Los Angeles.

Melhor Performance Metal:
"Dissident Aggressor" - "A Touch Of Evil - Live" do JUDAS PRIEST
"Set To Fail" - "Wrath" do LAMB OF GOD
"Head Crusher" - "Endgame" do MEGADETH
"Señor Peligro" - "Adios..." do MINISTRY
"Hate Worldwide" - "World Painted Blood" do SLAYER

Melhor Performance Hard Rock:
"War Machine" - "Black Ice" do AC/DC
"Check My Brain" - "Black Gives Way To Blue" do ALICE IN CHAINS
"What I've Done" - "Road To Revolution: Live At Milton Keynes" do LINKIN PARK
"The Unforgiven III" - "Death Magnetic" do METALLICA
"Burn It To The Ground" - "Dark Horse" do NICKELBACK

Outras categorias de interesse:
Melhor Performance de Rock Instrumental:
JEFF BECK - "A Day In The Life"
BOOKER T. JONES - "Warped Sister"
BRAD PAISLEY - "Playing With Fire"
BRIAN SETZER ORCHESTRA - "Mr. Surfer Goes Jazzin'"
STEVE VAI - "Now We Run"

Melhor álbum de Rock:
AC/DC - "Black Ice"
ERIC CLAPTON & STEVE WINWOOD - "Live From Madison Square Garden"
GREEN DAY - "21st Century Breakdown"
DAVE MATTHEWS BAND - "Big Whiskey And the Groogrux King"
U2 - "No Line On The Horizon"

Hoje é o dia do Barrigudo!!

Parabéns para todos aqueles que são que nem eu.

Há 218 anos morreu um dos maiores compositores de todos os tempos, Mozart


Wolfgang Amadeus Mozart nasceu em 27 de janeiro de 1756 na cidade austríaca de Salzburgo. Desde criança apresentou grande talento musical. Seu pai, Leopold Mozart, era compositor e estimulou os dons musicais do filho. Com este apoio paterno, começou a escrever duetos e pequenas composições para piano, ainda na infância.



No ano de 1763, seu pai o levou, para uma viagem pela França e Inglaterra. Na cidade de Londres, Mozart conheceu Johann Christian Bach, filho de Johann Sebastian Bach, cujas obras faziam grande sucesso em toda Europa.


Nos primeiros anos da década de 1770, visitou a Itália por três vezes. Neste país, compôs a ópera "Mitridate" que fez um grande sucesso. Logo em seguida, voltou a morar em Salzburgo, onde ele trabalhou como mestre de concerto, compondo missas, sonatas de igreja e serenatas.


A partir do começo da década de 1780 começa a viver da renda de seus concertos, da publicação de suas obras e de aulas particulares de música. A primeira metade desta década é a época de maior sucesso de sua vida. Compõe óperas importantes e de grande sucesso como Idomeneo (1781), O Rapto do Serralho (1782), sonatas para piano, música de câmara e concertos para piano.


No ano 1782, mesmo contra a vontade de seu pai, casa com Constanze Weber.


Compôs sua primeira ópera, “As bodas de Fígaro” no ano de 1786 com a ajuda do poeta italiano Lorenzo da Ponte (1749-1838). Embora sem muito sucesso na cidade de Viena, a obra atraiu a atenção de muitas pessoas na cidade de Praga. Recebeu uma encomenda para elaborar uma nova ópera. O resultado foi “Don Giovanni”, considerada por muitos especialistas sua grande ópera. No ano de 1789, escreve “Così fan tutte”.


Mesmo com o sucesso de suas obras, começa a enfrentar problemas financeiros no final da década de 1780. Para complicar ainda mais a situação, sua saúde e a de sua esposa começam a apresentar problemas. No ano de 1791, compõe as duas últimas obras de sua vida, as óperas “A Clemência de Tito” e “A flauta mágica”.


Com a saúde debilitada, morreu com apenas 35 anos de idade. A causa de sua morte foi, proavelmente, uma forte infecção intestinal.


Também vai os parabéns para:

Daniela Winitz
Rafinha Bastos

Parabéns Little Richard, 77 anos!


Wop Bop A Loo Bop A Lop Bam Boom. As vocalizações que permeavam as interpretações de Little Richard eram tão inusitadas quanto o seu visual andrógino de topete imenso, maquiagem forte e paletó. Homossexual assumido, pastor protestante e um dos maiores egos que já passaram pelo planeta, dizia ser um presente de Deus para a humanidade.


Little Richard nasceu Richard Wayne Penniman no dia 5 de dezembro de 1932 em Macon, no estado da Georgia. Terceiro de uma família de doze irmãos, era o filho preterido pelo pai e que sofria deboches dos irmãos por já demonstrar uma sensibilidade típica do que é costumeiramente chamado de mariquinhas. Teve uma infância triste, afastado dos garotos de sua idade, também por causa de um defeito na perna esquerda, mais curta que a direita, o que impedia que ele brincasse normalmente. Aos sete anos sapateava nas ruas para ganhar trocados, aos oito ganhou um concurso local de talentos. Como a maioria dos negros de sua época, aprendeu a cantar em uma igreja evangélica, e no processo aprendeu também a tocar o piano. Cansado de ser motivo de deboche, fugiu de casa aos 14 anos para se juntar a um grupo de músicos andarilhos chamados de Dr. Hudson's Medicine Show, trabalhando como cantor, dançarino e pianista. Richard Penniman mudou seu nome para Little Richard, o "Little" (pequeno) em função de quê, segundo ele, "todos os bluseiros que ele conhecia usavam 'Little' no nome" como Little Walter. Uma vez em Alabama, passou a viajar com Sugar Foot Sam em outro típico Medicine Show, um show de variedades que no final tentava lucrar com a venda de algum remédio, geralmente um tônico feito de ervas.


Em 1951, ganhou um concurso de talentos no 81 Theater, na cidade de Atlanta, capital do seu estado Georgia, o que lhe permitiu gravar seu primeiro disco pela gravadora Victor (antes de se unir à RCA), um compacto que não provocou nenhuma mudança em sua vida artística. Ele, a esta altura, estava lavando pratos em uma lanchonete ligada a uma estação de ônibus. Teve a oportunidade de gravar um segundo compacto que igualmente não lhe trouxe maiores perspectivas. Mesmo assim, tinha montado uma banda própria, para apresentações ocasionais à noite.


Em 1952 juntou-se ao grupo Tempo Toppers, capitaneado por Raymond Taylor e baseado em Nova Orleans, com apresentações constantes no Club Tijuana. Entre 1953 e 54 gravaram quatro músicas para o selo Peacock, em Houston, inicialmente como The Tempo Toppers e depois já como Little Richard and the Deuces of Rhythm. Entre essas gravações, principalmente durante o ano de 1953, Little Richard voltou a sua cidade natal trabalhando fora do âmbito artístico, novamente como Richard Penniman, onde casou e teve um filho.


Em 1955, já com uma nova banda, sua música demonstrava fortes influências não só do gospel que ele trazia da Georgia mas também do rhythm & blues de gente como Roy Brown, Jay Hawkins e Fats Domino. Sua postura artística também já amadurecera para incluir um topete imenso e uma maquiagem facial pesada. Lloyd Price, autor de, entre outras preciosidades, "Lawdy Miss Clawdy", ao assistir a uma apresentação, sugeriu que Richard mandasse uma demo para a Specialty Records. A gravadora ficou satisfeita e Richard assinou um contrato, mas a primeira sessão deixou a desejar. Em um intervalo para o almoço, ao ver um piano em um canto da lanchonete, Little Richard, com sua eterna necessidade de chamar atenção, sentou-se ao piano e começou a tocar uma canção extremamente obscena para a época e cheio de seus "woooo's", que se tornaria parte de sua marca ou assinatura musical. "É isso que queremos nos seus discos", falou o produtor, e assim, surgiu a canção "Tutti Frutti", gravada com uma letra menos picante. E Little Richard nasceu para o mundo. A letra original dizia: A wop bop a loo mop, a good goddam! Tutti Frutti, good booty! (boa bunda).


Pela Specialty Records, entre 1956 e 57, Richard gravou diversas músicas que viriam a ser clássicos do rock de todos os tempos, como “Long Tall Sally”, “Rip It Up”, “Tutti Frutti”, “The Girl Can't Help It”, “Good Golly Miss Molly”, “Slippin' and Slidin'”, “Jenny, Jenny”, “Keep a Knockin'” e “Lucille”, entre outras. Participou de filmes como “The Girl Can't Help It”, “She's Got It” e “Mister Rock And Roll”, que reforçaram sua imagem e ajudaram a divulgar sua música internacionalmente. É apenas justo que parte do seu sucesso seja também creditado à sua banda, composta de excelentes músicos de Nova Orleans, como Lee Allen no sax tenor, Alvin Tyler no sax barítono e de seu baterista favorito, Earl Palmer, que gravou e excursionou com ele por quase toda a carreira.


Vocalista mais virtuoso da primeira fase do rock and roll, Little Richard influenciou com seus falsetes, seu piano e seu temperamento extrovertido, os grandes nomes da história do rock, de Paul McCartney a Robert Plant, de Jerry Lee Lewis a Billy Preston, de Otis Redding a Freddie Mercury, de Elvis Presley a Prince. Sua performance explosiva e insinuação em palco agitavam e levavam o público à loucura, chegando a causar tumultos. Sempre o centro das atenções, sua música ajudou a promover a desmistificação entre brancos e negros, uma vez que os jovens brancos passaram a invadir os espaços reservados aos negros, diretamente em frente ao palco, para dançarem juntos. Assim, jovens brancos puderam perceber melhor a discrepância do tabu racial vinda dos mais velhos e em que eram obrigados a acreditar.


Excursionou durante esse período não somente por todo os Estados Unidos, de costa a costa, como também foi um dos primeiros artistas a levar o rock 'n' roll para a Austrália. Durante sua viagem de volta desta excursão, a meses depois do acidente mortal de outra lenda, Buddy Holly, seu avião teve problemas e Richard em pânico implorou a Deus que, se ele sobrevivesse, largaria a vida artística e voltaria suas energias para espalhar a palavra de Deus. Ele diria depois que o chamado já estava lhe incomodando fazia tempo e que entendeu o incidente no aeroplano como um ultimato de Deus.


Após terminar alguns compromissos restantes, Little Richard abandonou a profissão em 1958, tornando-se novamente Richard Penniman, e passou a cursar a Oakwood Collage Seminary School em Huntsville, Alabama, formando-se em 1961 como bacharel em Teologia. Foi ordenado ministro da Igreja Adventista do Sétimo Dia, renegando seu passado mundano e se afastando do show business. A gravadora Speciality não gostou nada desta decisão e procurou forçá-lo a se manter como performer, ameaçando-o à ter que assinar um acordo abrindo mão de todos os seus direitos sobre suas canções, como alternativa. Little Richard, porém, estava sério sobre sua crença religiosa e prontamente abriu mão de todos os direitos que detinha sobre sua música. Em 1961 gravou discos religiosos e excursionou pelo sul de igreja a igreja, pregando e cantando hinos religiosos.


Mas Richard não conseguiu ficar mais de três anos longe do rock. Em 1962, viajou para Europa, onde em Hamburgo conheceu os Beatles, seguiu para o Oriente e depois para a Austrália. Em 1963 tocou na Inglaterra, a nova Meca do rock, para se juntar à excursão dos Everly Brothers, que incluía apresentações dos Rolling Stones e Bo Diddley. A TV Granada fez na ocasião, um especial sobre sua carreira. Os tempos mudaram mas as apresentações de Little Richard eram uma das poucas atrações da já velha guarda que ainda mantinha o público pulando. Com a Beatlemania e a posterior psicodelia, a maioria dos grandes astros da primeira fase caíram no esquecimento, como coisa do passado. Mas Richard ainda voltou para a América e fez temporada em Chicago, no City Opera House. Em 1964, bandas como os Beatles e os Rolling Stones, com diversas entrevistas fazendo questão de frisar a importância dos artistas negros americanos na sua música, ajudaram Little Richard a conseguir um hit moderado com a canção "Bama Lama Bama Loo".


Em 1965 fez temporada no Paramount Theater de Nova York. É neste período que Little Richard teve como guitarrista um desconhecido Jimi Hendrix, acorrentado pela obrigação de tocar de modo simples, com afinação tradicional e sem distorção de qualquer espécie. Hendrix foi dispensado pouco antes de Little Richard seguir para uma excursão européia. Eternamente tentando reconquistar o novo público jovem, esses anos, em sua maioria, foram bastante frustrantes para esse gigante do passado. Ainda mais quando cálculos concluíam que até 1968 ele já havia vendido cerca de US$32 milhões em discos ao redor do mundo, nenhum centavo deste dinheiro indo para seu bolso.


Foi somente em 1969, após a psicodelia, com uma onda de revalorizar o rock simples do passado, que Little Richard conseguiu novamente atenção. Entre todos os velhos roqueiros que reapareceram neste "revival", como Gene Vincent, Everly Brothers, Fats Domino e Chubby Checker, entre tantos outros, Little Richard e Chuck Berry foram os únicos a realmente sobressair. É só a partir desta fase que Richard passa a ser visto como uma autêntica mega-estrela de todos os tempos pelo público americano. Ele se auto-pronunciou o "Arquiteto do Rock", seguido por outros títulos como “O Criador”, “O Emancipador”, “O Inventor”, e é claro, nada menos do que "O Verdadeiro Rei do Rock 'n' Roll". Outro apelido curioso que ele recebeu foi "O Liberace de Bronze". Richard ainda conseguiu em 1970 outro hit moderado com "Freedom Blues". Passou o restante da primeira parte da década de 70 aparecendo em "talk-shows", dando entrevistas e fazendo pequenas apresentações em eventos nostálgicos.


Ao final de 1976, em eterno duelo com seu "outro lado", Little Richard sucumbiu novamente para a respeitabilidade de Reverendo Richard Penniman. Mas como passou a ser visto como um ícone do rock 'n' roll, seus sermões apareceram nos jornais fora de contexto. Em tais sermões, ele pregava a força absoluta da fé com frases como "Se Deus pode salvar um velho homossexual como eu, ele pode salvar qualquer um". Em jornais sensacionalistas, a frase foi explorada indevidamente e a opinião pública o viu como um traidor decadente.


Com o tempo e a idade, o artista Little Richard e seu alter ego, o Reverendo Richard Penniman, aparentemente aprenderam a conviver em paz dentro do corpo desta personalidade tão complexa. Little Richard reapareceu em 1986 para a filmagem de "Down And Out In Beverly Hills", uma comédia com Richard Drefuss e Betty Midler, onde Little Richard rouba o espetáculo como o vizinho que se irrita facilmente. O filme abriria caminho para o seu último hit até o presente, a canção "Great Gosh O' Mighty". Ainda em 1986 ele foi convidado a entrar para o Rock 'n' Roll Hall of Fame, o chamado Corredor da Fama, misto de museu e título de honra para seus membros. Durante o seu discurso de agradecimento, ele começou a chorar em público, ato incomum para este artista geralmente muito seguro de si. Em seu discurso de agradecimento, declarou que este tipo de reconhecimento é como um sonho se realizando. Pouco depois Richard Penniman voltou a pregar a palavra de Deus enquanto processava a Speciality Records, querendo reaver o dinheiro dos direitos das vendas de seus discos. Infelizmente, depois de o processo correr por quase um ano, a Justiça considerou o documento que ele assinou legal e ele fica mesmo sem direito àquela fortuna.


Durante a década de 90, novamente como Little Richard, ele passou a freqüentar a televisão americana constantemente, entre participações em seriados como Miami Vice, a documentários como "A Tribute To Woody Guthrie And Leadbelly", e propagandas como a do McDonald’s. Gravou uma participação no disco infantil da Disney "For Our Children", fez backing vocals para o dueto entre Bono Vox e BB King, "When Love Comes To Town", apareceu no Vila Sésamo participando do quadro "Kurmit Unpigged", sátira à série Unplugged da MTV, cantando "She Drives Me Crazy" e contracenando com Caco, o sapo.


Recebeu outros prêmios na década de 90, como o “Lifetime Achievement Award”, da National Academy of Recording Arts and Sciences, o “Pioneer Award”, da Rhythm & Blues Foundation, em 1994, e em reconhecimento por todas as suas contribuições e vasta influência em tantos artistas posterior ao seu auge, foi presenteado com o extremamente prestigioso “Award of Merit” pela American Music Awards, em 1997, outro momento de intensa emoção em sua carreira.


A partir de 1997, Little Richard voltou a excursionar pelo mundo com incrível disposição para um homem acima de sessenta e sete anos de idade, mantendo intacta sua imagem de roqueiro selvagem. Com incrível bom humor, ele explica que está em paz não só com sua persona artística como também com o verdadeiro Richard Penniman que existe atrás deste artista. Antes de ele poder ajudar os outros, ele precisava chegar a este meio-termo.

24 anos sem o maior ícone da musica gaúcha

com 1 dia de atraso, mas também ta valendo.

Nascido no interior do Rio Grande do Sul, ficou órfão muito cedo e foi para Porto Alegre, onde trabalhou como ambulante, entregador, jornaleiro, carregador de malas. Depois de trabalhar seis anos como operador de máquinas no Departamento de Estradas de Rodagem decidiu dedicar-se à carreira artística como cantor, atuando em rádios do interior, em cidades como Lajeado, Estrela, Rio Pardo, Santa Cruz do Sul, Passo Fundo. Em 1959 foi para São Paulo, onde gravou seu primeiro disco de 78 rpm, com as músicas "Xote Soledade" e "Briga no Batizado". O grande sucesso só veio em 1960, quando Teixeirinha gravou "Coração de Luto", que vendeu mais de um milhão de cópias. Mesmo com o estrondoso sucesso, o cantor não quis se mudar para São Paulo, e fixou residência em Porto Alegre. Trabalhou em circos, parques, teatros, cinemas e casas de espetáculos, e usava uma Kombi para excursionar pelo Brasil. Teixeirinha atuou também em cinema, escrevendo o filme "Coração de Luto" em 1964 e participando como ator de "Motorista sem Limites", em 1969. Em seguida criou sua própria produtora, que lançou dez filmes. Foi radialista, apresentando um programa de rádio durante 20 anos. Em toda a carreira, gravou mais de 700 músicas de sua autoria, registradas em quase 50 LPs. Atualmente funciona em Porto Alegre a FVMT, Fundação Vitor Mateus Teixeira.
Ontem estive o dia todo na função do show da minha carrera solo o The ZAP's então não consegui postar

16 anos sem Frank Zappa

Com 1 dia de atraso mas tá valendo

Frank Zappa foi um dos mais estranhos e geniais músicos do rock. Influenciado por vertentes tão diversas quanto música clássica e grupos vocais da década de 50, durante seus mais de 30 anos de carreira bastante produtiva revolucionou a maneira de fazer música moderna, deixando de lado os apelos do mercado fácil das grandes gravadoras e levando o experimentalismo a limites inéditos. Além de músico foi letrista como poucos, cínico e ácido, nunca poupando ataques a nenhuma forma de poder estabelecido (fossem governo ou grandes gravadoras). Seu estilo foi frequentemente associado ao jazz moderno mas classificar a música de Frank Zappa jamais será das tarefas mais fáceis.

Em 1964 se juntou à banda Soul Giants que seria a base para a formação dos Mothers (que teve posteriormente o nome modificado para Mothers of Invention). Gravando num pequeno estúdio montado por Zappa a banda teve seu primeiro disco, Freak Out, lançado pela MGM em 1966. Com este disco Zappa provou que era possível fazer música pop com qualidade. Imediatamente o álbum se tornou um cult na Inglaterra, embora sem grande repercussão nos estados unidos.

Os diversos álbuns que se seguiram (Zappa era um compositor e produtor maníaco e incansável) viriam a mostrar o satirismo e experimentalismo que seriam marca registrada de Frank Zappa. Nem mesmo o clássico Sgt Peppers dos Beatles é poupado com o lançamento de We're Only in It for the Money (uma sátira a Beatles, beatniks e movimento hippie). As influência de música clássica ficam claras em álbuns como Lumpy Gravy (gravado com orquestra). A influência de pop e experimentalismo ficam claros em álbuns como Cruising with Ruben & the Jets (cheio de arranjos vocais ao estilo doo-woop).

Em 1970 a banda Mothers of Invention seria desfeita para retornar alguns meses depois com novos vocalistas, Mark Volman e Howard Kaylan. Durante um show com os Mothers em 1971 Zappa foi empurrado do palco por um fã enlouquecido tendo de se recolher a um período entre camas de hospital e sua casa em que compôs diversos álbuns, remontando seu selo independente para não sofrer pressões de gravadoras (cabendo apenas a distribuição a grandes nomes da industria da música). Em um outro show ocorreu o incêndio que ficaria famoso nos versos da música Smoke on The Water da banda Deep Purple.

Ao final da década de 70 remontou a banda Mothers of Invention, assumindo os vocais e lançando seus álbuns de maior vendagem. Em seus últimos anos além de continuar compondo e gravando como nunca, cuidou de catalogar e relançar grande quantidade de seu material disponível em discografia pirata.

No início da década de 90 Zappa divulgou que sofria de câncer, interrompendo suas apresentações ao vivo. Seu último show ocorreu na Tchecoeslosváquia a convite do presidente Vaclav Havel, seu fã. Frank Zappa morreu em 1993.